quinta-feira, 13 de março de 2008

Amnemn

1º Coríntios - 12 - 9 : 9

“...a outro, fé, pelo mesmo Espírito, a outro, DONS DE CURAR, pelo mesmo Espírito...”

Não sei se você já tinha parado para pensar porquê o Apóstolo Paulo fala neste texto sobre “dons de curar”, e seu direcionamento esta no plural: “dons”. - Paulo neste versículo não fala no singular: “Dom de Curar”, mas no plural: “Dons”.

Algumas pessoas interpretam essa pluralidade afirmando erroneamente que os “dons” de curar seriam habilidades para curar enfermidades específicas: ou seja, alguém teria o dom de curar câncer, o outro do dom de curar alergia, o outro o dom de curar espinhela caída, etc... - Essa explicação que aparentemente parece aceitável, não se apóia nos escritos bíblicos.

No livro de Atos dos Apóstolos que nos traz a história da Igreja Primitiva e os atos praticados pelos apóstolos, não encontramos em nenhum lugar este tipo de atuação por parte dos apóstolos e dos irmãos da Igreja Primitiva.

Na verdade DEUS concedia o poder para curar esta ou aquela doença, mas numa habilidade única, que era utilizada na cura de todos os males. Nós encontramos isso em vários textos do livro de Atos:

Confira comigo alguns exemplos:

5:15-16 “...de modo que o povo também levava os doentes às ruas e os colocava em camas e macas, para que pelo menos a sombra de Pedro se projetasse sobre alguns, enquanto ele passava. Afluíam também multidões das cidades próximas a Jerusalém, trazendo seus doentes e os que eram atormentados por espíritos imundos, e todos eram curados.”

19:11-12 “Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo, de modo que até lenços e aventais que Paulo usava eram levados e colocados sobre os enfermos. Estes eram curados de suas doenças e os espíritos malignos saiam deles”.

28:8-9 “Seu pai estava doente, acamado, sofrendo de febres e disenteria. Paulo entrou para vê-lo e, depois de orar, impôs-lhe as mãos e o curou. Tendo acontecido isso, os outros doentes da vila vieram e foram curados”.
De forma que quando atentamos inclusive para a descrição que o próprio SENHOR JESUS deu acerca do seu ministério, podemos entender, ainda que sinteticamente, quais são os dons de curar: Abra comigo em Lucas: 4:18-19

“O Espírito do Senhor esta sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor”.

Ou seja, nestes versículos observamos que havia dois tipos de cura praticados por JESUS: a cura dos oprimidos e a recuperação da vista aos cegos. Dessa forma, os dons de curar são o poder de ministrar, na dependência do Espírito Santo, a restituição da parte física e emocional, àqueles a quem assim Deus quiser.

Portanto irmãos a cura emocional que Deus praticou, a cura emocional que Deus pratica não tem ligação alguma com práticas de superstição que encontramos no mercado evangélico hoje em dia, tais como: regressão ao útero materno, hipnose, benzimento, subir a escadaria da Igreja tal sete vezes na semana, o copo de água em cima da televisão...

Por isso, esta noite gostaria de analisar apenas os aspectos bíblicos sobre esta questão, sem nos preocuparmos com experiências e metodologias místicas do arraial. Quero refletir com você hoje sobre:

“AS FERIDAS EMOCIONAIS SOB A PERSPECTIVA BÍBLICA”

O Salmo 147:3 nos traz a declaração acerca da CURA INTERIOR que Deus opera no ser humano. O salmista diz assim: “Só ele cura os de coração quebrantado e cuida das suas feridas”.

E quando olhamos para a Palavra de Deus relembramos que nós somos um ser único, constituído de três partes: o espírito, a alma e o corpo. O Apóstolo Paulo escrevendo aos Tessalonicenses em sua primeira carta, Capítulo 5, verso 23, ratifica essa assertiva: “Que o próprio Deus da paz os santifique inteiramente. Que todo o espírito, a alma e o corpo de vocês sejam preservados irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”.
Ao olharmos para este texto não podemos nos esquecer também que nos últimos séculos tivemos o advento das ciências humanas, levando os estudiosos a concluírem que o homem é uma Unidade Psicossomática. Ou seja, Espírito, Corpo e Alma estão inter-relacionados. Por isso, se o Espírito do Senhor está em nós, a nossa alma se alegra e o nosso corpo se torna sadio.

E fazendo um paralelo das palavras de Paulo sobre o espírito, a alma e o corpo, em II Coríntios 5:1-2 ele diz assim: “Sabemos que, se for destruída a temporária habitação terrena em que vivemos, teremos da parte de Deus um edifício, uma casa eterna nos céus, não construída por mais humana. 2-Enquanto isso, gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação celestial...”

Ou seja, assim como há doenças que afetam o corpo (no dizer do apostolo esta temporária habitação terrena), há feridas que podem ser abertas em nossa alma, em nossa memória, em nossas emoções, e em nossa mente. v. 2 – “Enquanto isso, gememos (sofremos), desejando ser revestidos da nossa habitação celestial...”

Isto é, nosso comportamento e forma de sentir são marcados por situações que passamos na vida natural, e que deixam suas marcas, que vai afetar a alma e o corpo, tais como: medo, mágoas, ressentimentos, angústias, tristezas...

E há um detalhe importantíssimo que precisamos compreender: Quando recebemos a Jesus na vida, nós entramos para o Corpo Espiritual que é a Sua Igreja, entretanto, trazemos essas feridas conosco, as quais, muitas vezes, se tornam partes da nossa vida. E agora que servimos a Deus que tornou nosso Senhor e Pai, precisamos suplicar a ELE para fechar as chagas do coração, para que possamos servi-lo perfeitamente!!

E alguns enquanto não tratarem as chagas do coração, enquanto não se permitirem ser tratados interiormente, enquanto não se permitirem o toque curador de Deus das feridas emocionais que são trazidas para dentro do Corpo de Cristo, jamais poderão servir livremente, saudavelmente ao Senhor Jesus...

E isso se dá pelo processo da CURA INTERIOR que Deus deseja fazer na vida de cada um de nós...
E isso irmãos, os profetas por diversas vezes descreveram como uma restauração interior concedida por IAVÉ à vida do seu povo. O profeta ISAIAS no capítulo 61, verso 3, assim declarou: “...dar a todos os que choram em Sião uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido. Eles serão chamados carvalhos de justiça, plantio do Senhor, para manifestação da sua Glória”.

Por outro lado, e isso também é importante compreender: Nós encontramos hoje cristãos sinceros, que às vezes levantam objeção ao ensino da Cura Interior, alegando que uma vez regenerados, porque precisariam passar por uma experiência de cura posterior à conversão, se a Bíblia diz que: “Se alguém esta em Cristo nova criatura é, as coisas antigas já passaram”?!

Já observou que alguns quando são orientados a buscar uma ajuda terapêutica ou uma Cura Interior, já tem a resposta pronta? “Meu psicólogo é Jesus”. “Deus é o meu psiquiatra”. “Psicólogos e psiquiatras é pra quem esta ficando louco...”

Aliás, os cristãos, dado as suas crenças e sua fé, são as pessoas mais difíceis de serem tratadas nestas áreas. Pesquisas revelam que há um grande índice de pessoas que se dizem crentes que estão internadas em manicômios por resistirem a um tratamento específico na área emocional.

Irmãos, é evidente que Jesus é o melhor Psicólogo! Entretanto, damos graças a Deus pela medicina e pelos caminhos terapêuticos que estão à nossa disposição em nossos dias. São providencias de Deus para nossas necessidades físicas e emocionais.

Lucas era médico. Exercia a medicina. Receitava remédios e medicamentos aos enfermos e doentes. E o apóstolo Paulo, (esse mesmo que esta nos orientando sobre as feridas que afetam nossa alma), quando se referiu a Lucas em Colossences 4:14, disse: “Lucas, o médico amado...” - Ele não disse: “Lucas o médico safado”, porque ele sabia das nossas necessidades físicas, emocionais e terapêuticas.

Em outras palavras, a CURA INTERIOR também se dá pelos caminhos humanos que Deus providenciou, tais como a medicina, a psicologia, a psiquiatria, a geriatria, etc... - Por isso, se você necessita da ajuda de um desses profissionais, em nome de Jesus, submeta-se ao tratamento indicado.
Vamos melhorar um pouco mais o nosso entendimento sobre isso: Abra sua Bíblia em Isaias 53:4-5: “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças; contudo nós o consideramos castigado por Deus, por Deus atingido e afligido. Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa das nossas iniqüidades, o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”.

Usando este texto alguns dizem que as nossas enfermidades e doenças foram levadas com Jesus na cruz. Por isso não precisamos de médicos, remédios, psicólogos, psquiátras e tratamentos, bastam ter fé e aceitar a Jesus. - É a mania de se usar um texto fora do contexto para se justificar um pretexto!

Ora, o pecado é visto em toda a Bíblia como uma doença crônica, que afeta todo o homem. É esta doença e enfermidade que o Profeta Isaias esta dizendo que Jesus levou sobre si na cruz. Confirme isso em 1 Pedro 2:24 “Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados”.

Por isso, devemos ter sempre em mente que a CURA INTERIOR não é o elemento vital do Evangelho, porque este (o evangelho) é o poder de Deus para a salvação (e não da cura específica) de todo aquele que nele crê”. (Romanos 1:16).

Bem pastor, isso significa então que Deus e a Sua Palavra não irão ministrar CURA INTERIOR às pessoas? ABSOLUTAMENTE NÃO É ISSO QUE ESTAMOS DIZENDO! .... E para tanto, vamos caminhar para a conclusão da nossa reflexão pensando sobre isso.

Os fundamentos bíblicos nos mostram que um coração convertido a Deus, purificado do pecado, pode continuar portando as velhas marcas emocionais e, necessita do toque curador de Deus, (evidentemente também com a ajuda da medicina, da psicologia, da psiquiatria, da geriatria, etc...)

Você pode ter a CURA INTERIOR também pelo toque curador de Deus! A Palavra de Deus é uma fonte terapêutica extraordinária, porque trabalha no intimo do ser humano, trazendo a cura para a alma e o corpo. Hebreus 4:12 diz: “Pois a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração”.
É exatamente isso que Deus deseja fazer na sua vida hoje. A Cura Interior de Feridas Emocionais, a mágoa, o ressentimento, raízes de amargura que pode estar contaminando sua vida e ocupando o lugar da alegria do Espírito, purificação do pecado, eliminação das velhas marcas emocionais...

Portanto, se você se encontra em situação de impotência diante da enfermidade da alma, do espírito e do corpo é nessas horas que contamos com o consolo ministrado pelo Espírito Santo e, muitas vezes somos surpreendidos pela sua intervenção miraculosa, aplicando cura para testemunho da Sua Glória!

É nestas horas que a Palavra de Deus que é viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; penetra até o ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração.

Por isso, neste momento quando vamos celebrar a Ceia do Senhor haveremos de trazer à memória que JESUS esta permanentemente presente, pertinho de cada um de nós, desejoso de nos abençoar, de nos curar, de nos libertar....

Não que os elementos que vamos ingerir (o pão e o vinho) tenham qualquer poder, mas é a certeza que um dia DEUS nos amou de tal maneira e permitiu que SEU FILHO desse seu corpo e o seu sangue para pagar o preço dos nossos pecados.

Alias, gostaria de desafiar você nestes dias a assistir o filme “A Paixão de Cristo” com Mel Gibson, e de fato trazer à sua memória do que foi que JESUS fez para que você pudesse viver esse momento de celebração e vitória. O que foi que ELE fez para que você pudesse ter suas Feridas Emocionais curadas e a certeza da vida eterna depois da morte....

Celebração da Ceia?

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Feche seus olhos e pense em você agora! Não se importe com quem esta do seu lado. Qual é a lembrança que você tem na memória? O que mais lhe machucou no passado? Aproveite para fazer a sua revisão de vida... DEUS talvez queira cura-lo de enfermidades muito mais profundas!
Será que você guarda em sua memória palavras de condenação lançadas à sua vida por alguém? Existe sentimento de rejeição ai dentro? Sentimentos de culpa?

Existe depressão? Medo? Angústia? Vontade de chorar? Receba a cura esta noite em nome de Jesus!

Você se sente inseguro? Tem medo da morte? Não tem certeza para onde vai depois que morrer? Esta sentindo o desejo de entregar sua vida para Jesus? De receber a benção de Deus para sua vida, sua casa, sua família?

Do jeito que você esta eu quero lhe convidar para receber a CURA INTERIOR para sua alma, seu espírito e seu corpo...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Resolvendo conflitos no lar

Resolvendo conflitos no lar

Toda família tem desacordos. O casal que nunca tem conflitos não existe. Infelizmente, conflitos podem levar a brigas sérias. Uma briga séria é aquela que desune esposo e esposa, mas nunca resolve a causa do problema. Como resultado, casais acumulam amargura, rixas, raiva descontrolada, ódio e, freqüentemente, divórcio.
O que falta a muitos casais é habilidade para discutir os desacordos e resolvê-los. Na verdade, falta-lhes a capacidade para discutir problemas sérios, chegar a um plano para resolvê-los e, então, pôr em ação esse plano. Eu ressalto que esta é uma habilidade que muitas pessoas simplesmente nunca aprenderam, mas que pode ser aprendida.
O propósito deste estudo é aprender o que a Bíblia diz sobre como resolver conflito no casamento.
Estamos preocupados com conflitos em geral, mas especialmente com conflitos sérios, que destroem a relação entre esposo e esposa, e que podem levar ao divórcio.
Considere os passos seguintes, que podem ajudar casais a evitar ou a resolver tais problemas sérios.
Œ Tenha fé
Muitos casais têm brigado e altercado tanto tempo que perderam a esperança de que as coisas jamais melhorem. Eles se resignam a continuar altercando e se odiando o resto de suas vidas, ou terminam o casamento pelo divórcio.
Os casais precisam crer que, pelo poder de Deus, eles PODEM resolver seus problemas de casamento se ambas as partes quiserem realmente trabalhar nisso.
Filipenses 4:13 — Tudo posso naquele que me fortalece. Se confiarmos em nós mesmos, podemos falhar. Mas precisamos acreditar que Jesus nos proverá a força de que precisamos para agradar a Deus.
Pensamento cuidadoso nos convencerá que conflito sério no casamento não é vontade de Deus para nós. Deus criou o casamento para o bem do homem e da mulher. Ele nunca pretendeu que o casamento fosse uma fonte de ódio e de amargos ressentimentos.
Ódio, altercações amargas e desunião em nossos lares significam que alguém está desobedecendo a Deus.
O problema começou porque alguém desobedeceu a Deus ou o problema original levou alguém a cometer outros atos pecaminosos. Em ambos os casos, problemas matrimoniais sérios quase sempre envolvem pecado.
Se é assim, então podemos superar os problemas pelos mesmos métodos que a Bíblia descreve para superar outros pecados! Reconhecer que o pecado é a raiz do problema dá esperança, porque o cristão sabe que Deus tem a solução para o pecado.
Contudo, o casamento envolve duas pessoas. O problema entre duas pessoas pode ser completamente removido somente se ambas as partes estiverem querendo trabalhar nele. Se somente uma das pessoas obedece a Deus, a outra pessoa pode manter o problema vivo.
Porém, se seu cônjuge não trabalhar para melhorar o casamento, isto não remove sua responsabilidade por fazer o que você puder.
Para agradar a Deus, você tem que seguir sua vontade, não importa o que seu cônjuge faça. Você tem que acreditar que você pode agradar a Deus, não importa como os outros ajam.
1 João 5:4 — Se somos nascidos de Deus, nós superamos o mundo por meio da fé. Isto inclui superar relações familiares inadequadas, mas temos que crer que isso pode ser feito pelo poder de Deus.
Se ambas as partes se incumbem de praticar o plano de Deus, qualquer casal pode eliminar o pecado de seu casamento. E não importa se seu cônjuge obedece a Deus ou não, você ainda pode agradar a Deus se você seguir os passos que já vamos descrever.
(1 Coríntios 10:13; 2 Coríntios 9:8; Josué 1:5-9; Efésios 3:20, 21).
 Ore pela força que Deus dá
Filipenses 4:6-7 — Não fique ansioso, mas por oração e súplica leve seus pedidos a Deus. Os cristãos deverão fazer isto para todos os seus problemas, mas especialmente para seus problemas matrimoniais. Se tivermos fé adequada no poder de Deus, oremos diligentemente pelos nossos problemas matrimoniais.
1 João 5:14 — Confie em que, se pedirmos de acordo com sua vontade, ele nos ouvirá (Mateus 6:13; 1 Pedro 5:7).
Quando temos problemas matrimoniais, especialmente os que são sérios, precisamos crer que Deus corresponderá à oração. Se tanto esposo como esposa são cristãos fiéis, então eles deverão passar mais tempo juntos e individualmente, orando pela ajuda de Deus nos seus problemas.
Lembre-se, contudo, que Deus responde de acordo com sua vontade. Se o cônjuge não é cristão ou não é fiel, então Deus não o forçará a proceder corretamente. Ele pode, contudo, dar-lhe oportunidade de aprender sua vontade para sua vida.
Quando sua família enfrenta problemas sérios, quanto vocês oram a Deus juntos e confiam no seu poder para responder a seus pedidos?
Ž Respeite a autoridade da Bíblia
Siga a Bíblia, em vez de sentimentos, sabedoria humana, etc.
Provérbios 3:5-6 — Confie no Senhor e deixe que ele guie seus passos. Não se apóie em seu próprio conhecimento humano. Muito freqüentemente, casais preocupados buscam fontes de orientação fora da Bíblia.
Algumas pessoas seguem psicólogos, conselheiros matrimoniais, etc. Outros são guiados pelos sentimentos. Pessoas se divorciam dizendo, "Não sinto mais nada por ela (ou ele)." Mas nenhuma quantidade de sentimentos pode mudar o que a palavra de Deus diz.
2 Timóteo 3:16-17 — As Escrituras provêm para todas as boas obras. Se resolver um conflito matrimonial é uma boa obra, então a Bíblia nos dirá como fazer isso. Outras pessoas podem ajudar, mas precisamos rejeitar quaisquer idéias que não concordem com a Bíblia.
A maioria de nós aceita este ponto de vista da autoridade no que diz respeito à salvação, adoração, organização da igreja, etc. Por que seria diferente a respeito de nossos lares?
(2 Pedro 1:3; Jeremias 10:23; Provérbios 14:12; etc.)
Estude o que a Bíblia diz sobre seu problema.
Salmo 1:2 — O homem justo se deleita com a lei de Deus e medita nela dia e noite. Se realmente acreditamos que a Bíblia tem as respostas, temos que estudar o que ela diz. Isto é o que faríamos sobre qualquer outro problema espiritual. Por que fazer de outro modo com respeito a problemas de família?
Atos 17:11 — Os crentes de Beréia aprenderam a verdade examinando as Escrituras dia e noite. Precisamos fazer o mesmo quanto a nossos problemas familiares.
Esteja disposto a obedecer a Bíblia.
Mateus 7:24-27 — O homem prudente não somente ouve o que a palavra de Deus diz, mas também faz. O tolo ouve, mas não obedece.
Se crermos que a palavra de Deus contém as respostas para nossos problemas conjugais, precisamos estar determinados a fazer o que ela diz, e não apenas a aprender o que ela diz.
 Respeite o padrão da Bíblia como autoridade no lar
Efésios 5:22-24 — A esposa precisa submeter-se ao seu esposo, assim como ao Senhor.
1 Pedro 3:1 — Ela precisa obedecer ao seu esposo mesmo que ele não esteja servindo a Deus. Uma esposa pode pensar que ela pode desobedecer ao seu esposo se ele cometer pecado, mas Deus diz que ela ainda precisa obedecer. Ela pode desobedecer somente se seu esposo pedir que ela cometa pecado (Atos 5:29).
Veremos que o esposo também tem indicações dadas por Deus para seguir quando ele toma decisões. Freqüentemente o conflito começa ou continua sem solução porque o esposo desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre como tomar decisões ou porque a esposa desobedece aos ensinamentos da Bíblia sobre submissão.
Resolver conflitos requer que sejam tomadas decisões. Deus proveu um modo de tomar essas decisões. Esposos precisam de prudência para tomar decisões de acordo com as direções de Deus, e precisam de coragem para tomar até as decisões duras. Então precisam de força para ver que essas decisões sejam efetivadas. E as esposas precisam de força e de humildade para aceitar essas decisões.
(Tito 2:5; Colossenses 3:18; etc.)
 Aja com amor
Os maridos deverão amar suas esposas como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25,28,29). As esposas deverão amar seus maridos (Tito 2:4).
O amor é a preocupação com o bem estar de outros.
Efésios 5:25,28,29 — O amor de Jesus pela igreja ilustra o amor que os esposos deverão ter por suas esposas. Ele nos amou tanto que deu sua vida para que pudéssemos ser salvos. Assim o esposo deverá preocupar-se com o bem estar da esposa. Ele deverá alimentá-la e tratá-la com carinho. Ele não deverá usar sua autoridade só para agradar a si mesmo, mas para fazer o que é melhor para ela e a família.
1 Coríntios 13:5 — O amor não é egoísta.
Romanos 13:10 — O amor não obra nenhum dano para o seu próximo.
Enquanto um ou ambos os cônjuges insistirem egoistamente no seu próprio caminho, diferenças não serão resolvidas. Problemas sérios podem ser resolvidos somente quando queremos buscar o bem estar de outros, além do nosso próprio.
O amor é uma decisão da vontade.
Efésios 5:25,28 — O amor pode ser governado, porque é matéria de vontade. Podemos decidir amar ou não, assim como podemos decidir obedecer ou não a qualquer outro mandamento.
Alguns pensam que o amor apenas acontece, e não pode ser dominado: você "se apaixona" ou deixa de amar. Assim, se um casal "simplesmente não ama mais um ao outro," nada pode ser feito exceto obter um divórcio. Mas quando percebemos que podemos decidir amar, percebemos também que podemos pôr amor num casamento. E se fracassamos em pô-lo, pecamos.
Ainda mais, assim como Cristo iniciou o amor pela igreja quando éramos pecadores que não agiam amorosamente para com ele, assim é a responsabilidade primeira do esposo iniciar o amor. O mandamento é ressaltado para o homem. Ele tem que amar a esposa primeiro e pôr amor na relação, como Cristo primeiro amou a igreja.
Romanos 5:6-8 — Cristo amou-nos enquanto ainda éramos pecadores, não porque éramos tão amáveis que ele não pôde se conter. Ele decidiu fazer o que precisávamos que fosse feito.
Lucas 6:27-28 — Somos mandados amar nossos inimigos. Amar ao próprio inimigo é mais ou menos o que custaria pôr amor em alguns casamentos! Mas amamos inimigos, não porque incontrolavelmente "nos apaixonamos", mas porque decidimos fazer o que é melhor para eles.
A declaração "Eu simplesmente não o/a amo mais" é uma confissão de pecado! É preciso arrepender-se dela e corrigi-la como um ato da vontade!
Quando discordâncias sérias se acumulam no casamento e não são resolvidas, um ou ambos os cônjuges não está decidindo mostrar amor.
O amor precisa ser expressado em ação.
O amor deverá ser expressado pelo que dizemos.
Efésios 5:25 — Os esposos deverão amar como Cristo amou a igreja. Mas Cristo afirma seu amor pela igreja (Efésios 5:2; João 3:16). Assim, os esposos deverão expressar amor um pelo outro em palavras.
Isto não exige um "sentimento" avassaladoramente romântico, que jorra e não pode deixar de ser expressado. Estamos discutindo o amor por decisão da vontade.
Podemos e devemos afirmar, pela decisão da nossa vontade: "Quero que você saiba que ainda a amo, estou empenhado neste casamento e em seu bem-estar."
O amor deverá ser expressado pelo que fazemos.
1 João 5:2,3 — O amor a outros exige que amemos a Deus e guardemos seus mandamentos. Guardar os mandamentos de Deus é amar a Deus.
1 João 3:18 — Não devemos amar só por palavras, mas por atos e em verdade. Isto é um princípio vital em cada lar. Devemos dizer coisas amáveis, mas só isso não é o bastante. Temos que agir em amor.
(Lucas 10:25-37; 6:27, 28).
O amor exige dar e dedicação.
Dar a si mesmo é a essência do amor.
João 3:16 — Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito.
Efésios 5:25 — Jesus amou a igreja e deu-se por ela.
1 João 3:14-18 — Se vemos nosso irmão em necessidade e não lhe damos o que é necessário, não temos amor.
Romanos 12:20 — Amar o inimigo exige dar de comer e de beber quando necessário.
Uma exigência básica para resolver desacordos familiares é vontade de darmos a nós mesmos pelo bem de outros.
É típico. O cônjuge se recusa a mudar porque está contrariado por alguma coisa que o outro fez. Se fôssemos ver a situação honesta e objetivamente (como se fosse problema de outra pessoa), admitiríamos que faríamos de modo diferente. Mas recusamo-nos a mudar por causa de algum hábito ou característica que não gostamos em nosso cônjuge.
A lição fundamental do amor de Cristo é que devemos desistir de nossos próprios desejos pelo bem de outros, mesmo quando eles não estão agindo da maneira que pensamos que eles deveriam. Não diga, "Eu mudarei se ele ou ela também mudar." Se uma ação é boa para outros, faça-a, não importa o que eles estão fazendo. Se temos estado errados, admitamo-lo, não importa se eles admitiram seus erros.
Mesmo se estivermos convencidos de que não somos a raiz de um problema, devemos perguntar-nos honestamente o que podemos fazer para melhorá-lo. Isto não significa ignorar o pecado. Jesus não causou nosso problema de pecado e não transigiu com o pecado, mas ele sacrificou-se para prover uma solução para o problema do pecado. Ele não foi enviado apenas para criticar-nos pelo nosso pecado, mas tornou-se envolvido para prover uma solução. Ele não fez tudo por nós, mas certificou-se de que tínhamos um modo pelo qual podemos superar nosso problema.
Um cônjuge freqüentemente criticará: "É culpa dele (ou dela), então que ele (ou ela) resolva". Mesmo se isso for verdade, ajuda? Em vez disso, pense, "O que posso oferecer para fazer — como posso envolver-me — para ajudar a resolver este problema?" Em vez de dizer, "Por que você não faz isto?" diga "Por que nós não trabalhamos juntos nisto?"
Enquanto nenhum esposo der o primeiro passo para desistir do que quer, a desavença continuará. Quando alguém quer consentir pelo bem do grupo, uma partida foi dada para a resolução do problema. Quando ambos querem consentir pelo bem do grupo, uma solução será definitivamente encontrada.
O esposo tem a palavra final, mas não poderá fazer só o que ele quer. Ele tem que pôr de lado seus próprios desejos e fazer o que é melhor para o grupo. A esposa não poderá insistir no que ela quer, mas tem que consentir e submeter-se às decisões do esposo.
(1 João 4:9, 19; Atos 20:35; Lucas 10:25-37).

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Sua mente é um campo de batalha

Yasushi Arita
Vencer a constante guerra que se desenvolve em nossa mente e fazer gerar bons frutos dos pensamentos que mantemos é resultado do exercício de seleção que precisamos submeter em vigilância constante
O que você está pensando neste momento? Já parou para pensar em seus pensamentos? Já experimentou fazer uma seleção das coisas boas e ruins que passam pela sua mente? Prestar atenção no que pensamos deveria ser um hábito, pois a cada segundo centenas de coisas passam em nossa mente e elas determinam nossas atitudes e nosso modo de vida. É impossível ter uma vida positiva com uma mente negativa. A nossa forma de pensar determina o jeito que agimos diante das circunstâncias em todas as áreas da vida.
Temos total domínio sobre nossa mente, mas na maioria das vezes permitimos que uma intensa batalha seja travada. Garanto que não é exclusividade sua ter preocupação, dúvida, raiva, culpa, porém a forma de pensar e encarar esses fatos determina uma diferença extraordinária no resultado de seus empreendimentos. Toda ação, correta ou não, tem início no pensamento. Se você não vem obtendo os resultados que deseja, mude a forma de pensar e seus projetos terão muito mais chances de serem concretizados.
Muito provavelmente você deve ter vivido circunstâncias em que parece existir vozes interiores oferecendo caminhos para uma determinada situação. Essa é a guerra da mente. Algo semelhante à disputa "do bem e do mal" e vence aquele que tiver mais domínio no seu campo de batalha. Optar por ter pensamentos positivos ou não é uma responsabilidade pessoal e não pode ser delegada. Não é nenhum exagero afirmar que 85% dos nossos problemas pessoais têm origem na mente. Quando percebemos que a forma correta de pensar é vital para uma vida vitoriosa nos tornamos mais sérios sobre o que permitimos deixar em nossos pensamentos.
Um velho ditado afirma sermos exatamente o que pensamos e isso não é um mero comentário popular. É um fato que você mesmo pode constatar. Quando estiver diante de uma pessoa vitoriosa procure conhecer quais são seus pensamentos e observe suas atitudes (lembre-se que pensamento sem atitude não gera resultados). Posso afirmar que 100% delas têm pensamentos positivos sobre si mesma. O contrário também é verdadeiro. Pessoas fracassadas têm pensamentos negativos que geram sentimento de desânimo, medo e autodestruição.
Como está o campo de batalha da sua mente? Seus pensamentos resultarão na concretização de seus objetivos? É importante termos consciência de que a guerra que se desenvolve em nossa mente é uma constante. Vencê-la e fazer gerar bons frutos dos pensamentos que mantemos é resultado do exercício de seleção que precisamos submeter em vigilância constante. Impossível? De forma alguma. Difícil? Evite esse pensamento. Ao invés disso avalie o quanto será compensador para a sua vida e para todos que estão em sua volta ter uma pessoa cheia de energia, alegre e positiva. Sua mente será vitoriosa nessa batalha quando suas atitudes e projetos estiverem alinhados a essas qualidades. Decida agora quais os pensamentos que você deixará permanecer em sua mente. Opte por "eu posso", "eu conseguirei", "é simples", "como vou fazer"! Suas realizações revelarão qual foi sua escolha.